
O Saint Anne’s Park é frequentemente esquecido pelos turistas, que preferem o Phoenix Park. Realmente, é difícil competir com o maior parque fechado da Europa, por onde veados correm livremente. Ainda assim, visitar o Saint Anne’s Park foi uma das surpresas de Dublin.
Localizado no subúrbio, o parque é o segundo maior do município e, no século 19, era propriedade da família Guinness (sim, a da cerveja). Hoje, ele é cheio de quadras esportivas, playgrounds e campos de golfe, mas também tem áreas abertas que fazem esquecer a cidade lá fora – não é sequer possível escutar os carros na rua.
Quem for ao parque não pode deixar de ver o seu lindo jardim de rosas, que existe desde 1975. Outros locais imperdíveis são a Torre do Relógio, que data de 1850, e a Peace Tree, uma árvore que foi transformada em obra de arte.

Fairy’s Doors Tree (à esquerda) e Peace Tree’s (Foto: Dublin City Council)
Um ponto místico do parque é a Fairy’s Doors Tree. As fadas são parte do folclore irlandês, e muitas crianças têm pequenas portas em seus quartos, onde, segundo a crença, moram suas fadas. É por isso que, no meio do parque, há uma árvore cheia de portas, cada uma com o nome de uma ou mais crianças.
Dentro do St. Anne’s Park também fica o Red Stables Market, um mercado de arquitetura Vitoriana que abre todos os dias. Aos sábados, das 10h às 17h, ainda há uma feira com carrinhos de comida em frente.

Filipe Mendonça
Filipe é formado em Comunicação Social, trabalha como programador na Alemanha, e é o criador de O Guia Nativo. A ideia de um site com dicas não-turísticas surgiu lá em 2014, mas só se tornou realidade em 2019.